Quando se fala em desvalorização, já se pensa diretamente em dinheiro, bens ou ações. Mas meu foco hoje é outro: a desvalorização HUMANA.

Sabiam que a China, o país mais populoso do planeta também é o campeão no recebimento de investimentos externos. Em 2003, conseguiu atrair 52,7 bilhões de dólares e desbancou os Estados Unidos no ranking mundial de países que mais receberam investimentos diretos do exterior. Mas a que custo?
Dois terços dos Chineses moram em áreas rurais muito pobres e a renda per capita deles é comparável às piores do terceiro mundo. Assim vivem cerca de 900 milhões de chineses, ganhando menos de 250 dólares por ano (cerca de 430 reais com a cotação atual do real). Mas e os que moram nos centros urbanos? Nos centros urbanos da China, o salário varia de 30 a 80 dólares mensais e a renda per capita é de 760 dólares anuais (cerca de 1300 reais / ano).
Grandes conquistas para um país e péssimas estatísticas para cada pessoa que o compõe.

Já ouviram a frase, "só se valoriza algo quando se perde"? Pois essa mesma frase se aplica à pessoas, "Só se dá valor a ALGUÉM quando a perde". Normalmente usa-se essa menção quando se acabam namoros, mas não há maneira pior de se perder alguém do que na morte.
E é tão fácil perder as pessoas...

Mesmo que seja na área comercial. Quando que bons funcionários são valorizados pelas empresas em geral? Quando ele estão saindo delas ou quando eles precisam fazer algo muito grandioso para serem notados. Assim como os bons companheiros para relacionamentos, eles não andam com um "BOM" escrito nas testas.

Parentes, bons amigos, bons profissionais, o apreço recebido por eles nem sempre é o que merecem, o que é uma pena.

Posso dizer que esse post também é um tanto um desabafo. Porque sinto como se as boas coisas que fizesse nem existissem. Tudo tem sido tão escuro e pesado.

Mas espero que com o tempo as pessoas se apercebam que o maior tesouro que existe entre a humanidade é a própria humanidade, demonstrada por e para cada pessoa.