Ser diferente

É isso aí, o nome do blog é Gente Incomum então, nada mais natural, do que ter um post sobre ser diferente. Como assim ser diferente. Diferenças nos abrem um leque totalmente ENORME para discorrer. Tem aquele que come primeiro o recheio do biscoito recheado, o cara que só desenha de cabeça para baixo, o que não gosta de azeitonas pretas, o cara que vive em um contêiner, etc. Na teoria, cada um é um ser ímpar, mas na prática, como sociedade, parece que todo mundo acaba moldado pelo sistema. O sistema dita o padrão e geral o segue. Exemplo? Modelo de beleza feminina. Hoje em dia o que tem de mulher IGUAL andando por aí é incrível, não vou descrever esse padrão pra não ofender ninguém. Padrão de vida: Você precisa estudar, estudar, estudar, trabalhar, trabalhar, trabalhar, aí você pode, quando se aposentar, usar todo o  dinheiro pra comprar todos os remédios necessários pra lidar com a velhice. Comportamento: Hoje o padrão é "cada um faz o que quiser", se alguém não concordar então é preconceito. Ridículo isso. Ser diferente não significa ser à toa, fútil, sem moral ou um completo retardado. Isso aí é desleixo! Pra dizer que alguém é diferente, no mínimo que seja para melhor. Alguém que se sobressaia por ser mais educado, honesto, sincero, confiável, amável, etc. Acho que por esses tipos de diferença alguém sim deve ser lembrado. Outra diferença a ser respeitada é pelos gostos, seja no paladar, gosto musical, estilo de roupa, filmes, culturas. Um exemplo, eu e alguns amigos gostamos da cultura japonesa. Gostamos de animes, cosplay e coisas do gênero. Tenho outros amigos que preferem sair para baladas, ouvir rock, fazer um som com suas bandas, etc. Cada um é cada um e fica até divertido quando esse pessoal diferente se junta. Eu acho que posso vir até aqui e escrever sobre ser diferente. Uma das frases que mais escuto é "você é louco?" mas no meu dia-a-dia minha casa, minha vida, meu trabalho, tudo está indo perfeitamente. A diferença está nas minhas atitudes. Nesse momento, relaxado na cozinha digitando estou com uma touca de orelhinhas do Jack, e isso não me faz exatamente uma pessoa "normal" nos padrões da sociedade, mas nem por isso inferior a alguém. As diferenças são a graça da vida, o importante é saber respeitar e o momento certo de ser diferente e COMO ser diferente. Não teria graça um mundo monocromático ou todos alimentos com o mesmo sabor, textura e tamanho. A vida é repleta de diferenças então porque como pessoas também não podemos ser? É isso aí, um viva as diferenças e aos "diferentes", que tem a coragem de enfrentar o mundo mesmo com tanta gente perguntando "você é louco?"!!!!

Álisson Alves

Alisson Alves é o autor do Blog Gente Incomum, escritor, blogueiro, e nas horas vagas curte jogos online, tocar violão e ler.

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