Foi um salto com tempo limpo, a 9.500 pés (2.895 metros aproximadamente), 66 segundos de queda livre. Até aí, só alegrias. Em 3.000 pés, hora de acionar o páraquedas (914 metros de altitude) começa a luta. Com 7 giros completos, de costa, durante 12 segundos a uma velocidade de 239km/h a adrenalina dispara e relembra de desconectar o principal e acionar o reserva (isso a altitude já estava em 1500 pés , ou seja uns 457 metros), o que levou mais uns 5 segundos. Depois de acionado, embora mais tranquilo nos últimos 5 minutos de vôo, ainda teve que lidar com fatores como pouso com vento desfavorável e não atingir a área de pouso por causa da distância. Já no chão, problemas gerados pela descarga de adrenalina. Mas, graças a experiência adquirida e cabeça no lugar, hoje ainda está aí para contar a história.
Mas, como normalmente não uso o blog só para contar histórias, vamos tirar 2 lições daí.
1ª - Nunca se sabe o que vai acontecer, então pense bem em tudo que você está fazendo ou não no HOJE.
2ª - Nem tudo acontece em 6 minutos na vida, Às vezes você está de boa e tudo começa a rodar e sair do controle. Mas não adianta pedir pra outros resolverem as coisas por você, quem está no controle é VOCÊ. Manter a cabeça fria, saber fazer bons julgamentos e tomar boas decisões é essencial ANTES que você atinja o chão. E, entrar em situações de risco SEMPRE vão envolver riscos. Então, analise ANTES e já imagine como vai lidar com eles.
É isso. Mais sorte nos próximos saltos Luiz Ernani e, pra geral, em seus saltos na vida.

Valeu Sobrinho!!
ResponderExcluir