Era uma vez... uma chance, uma oportunidade, um momento, uma ocasião, algo, alguém...
Todos trazemos conosco dezenas, centenas, milhares de histórias paralelas na qual fizemos ou deixamos de fazer algo. Aqueles momentos de decisões difíceis mas urgentes normalmente. Depois de tomada a decisão a gente cria em nossa mente toda a história partindo do "E SE tivesse escolhido ou feito diferente?...." E começamos a trilhar nas nossas mentes e corações como tudo PODERIA ter sido, mesmo sem ter a menor idéia se a idéia projetada agora, na mente, seria realmente assim. Não precisamos nem ir ao passado para isso. Na realidade, toda vez que nos deparamos com decisões já nos projetamos ao futuro e aí decidimos baseado no que vimos a decisão a ser tomada. O único problema de projetar um futuro é que normalmente nos baseamos no passado para criá-lo. Então, às vezes cometemos graves erros por achar que algumas coisas serão iguais a outras que já se foram. Mas, vamos voltar ao "Era uma vez...". Já repararam que criamos ele normalmente quando estamos decepcionados? Normalmente quem está feliz com decisões tomadas não fica voltando no tempo, imaginando como seria se tudo tivesse sido diferente. É complicado ser humano, racional, quando as coisas estão indo mal. Somos facilmente engodados por nossos sentimentos nos levando à situações às vezes piores do que já estávamos. Só porque criamos um conto de fadas próprio, imaginando tudo sem problemas. Esse é o problema do Era uma vez do presente, quando começamos uma nova história baseada em fundamentos feitos de nuvens. Nem nos damos conta de que lá na frente estaremos denovo pensando "E se...."
Descobri que tem horas que é melhor não se programar, apenas seguir em frente. Não ficar criando histórias, não lamentar pelo passado, não planejar tanto o futuro ou pelo menos não traçá-lo baseado no passado.
Eu acho que esse poderia ser o pensamento correto a se seguir em vez de sonhar tanto mas, E SE eu estiver errado?
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Autor
Álisson Alves nasceu Bagé, Rio Grande do Sul, tem 32 anos. É escritor, blogueiro, e nas horas vagas curte jogos online, tocar violão e ler.

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