Era uma vez, em uma cidadezinha um pouco distante, uma princesinha. Era uma menininha manhosa, mimada, querida, travessa e braba, muito braba. Tinha seu mundinho particular mas só permitia entrar aqueles a quem ela considerasse especiais. Fora desse mundinho, era uma menina normal, com suas atividades do dia a dia, estudava, trabalhava, saía com os amigos e família mas, dentro do seu mundinho, ela era capaz de tudo. Tinha seu próprio castelinho, rodeado de animais, jardins, piscinas, lagos, florestas, e tudo o que se pudesse imaginar. Esse lugarzinho particular era tão bom e especial que, ao se sentir ameaçada ou esgotada pelo mundo real, ela fugia para lá. Só que como nada nesse mundo é perfeito, havia um grande vilão que estava sempre tentando conquistar essa princesa e levá-la para a terra do "quem sabe onde". E era um vilão egoísta, ele não deixava ninguém se aproximar da princesinha. Esse monstrinho, por essa característica passou a ser conhecido como "monstrinho do vácuo". Sempre que alguém tenta se aproximar da princesinha ele a captura e dá pra ela o "chá do sumiço", deixando quem a aguarda no vácuo. Assim, as pessoas que poderiam entrar e fazer companhia a ela no mundinho particular sequer podiam passar da entrada, pois que graça teria estar no mundinho dela, mas sem ela? Esse monstrinho era muito astuto, ele agia disfarçado de outras coisas, às vezes aparecia do nada e PUFF, sequestrava a mocinha da história. Dizem alguns que há um certo alguém à caça deste monstrinho, para discipliná-lo e mostrar que não deve ser tão egoísta. Que deve deixar com que a princesa usufrua de seu mundinho com as pessoas com quem ela se importa. Ela já teve tempo demais para estar sozinha e passando por maus bocados na vida real. Dizem que este combatente ajudou na construção deste mundinho particular e que está disposto a fazer o que for possível para evitar que ele seja abandonado assim. É uma história ainda por terminar mas cada um pode imaginar um final particular, como seu próprio mundinho, assumindo seu papel como combatente ou princesa, ou até como monstrinho. O que fará o combatente? O que acontecerá com a princesinha? Que fim terá o monstrinho? O tempo e a sua imaginação lhe dará a resposta.